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IMPÉRIO (ou Oko Yrrhedesa)

 
 

 
Em 1990, Andrzej Sapkowski publicou, na revista MAG publishing house, um playtest de um RPG de mesa feito por si mesmo.

Neste material, postado de forma completa em 1995, tem um capítulo para iniciantes, um para a magia e outro para o Mestre do jogo.

Ele conta a história do Olho de Yrrhees, onde os aventureiros se infiltram sob o antigo templo do deus Yrrhedes, para encontrar e destruir um artefato chamado "O Olho de Yrrhedes". Nas descrições do jogo, apresentam os cenários de forma bem semelhante ao mundo de The Witcher, porém sem nenhuma confirmação oficial. Porém, entre as semelhanças, estão menções diretas ao folclore de The Witcher, assim como os amuletos de Visenna e Yennefer são mencionados no capítulo 2. Também é citado sobre um dragão vermelho chamado Ocvist.O Império, ou Imperium, era uma entidade política ao sul e sudoeste do Mar de Gales. Ele detinha uma autoridade sobre vários portos, assim como os ducados veverianos. O Império era limitado por um deserto inexplorado a noroeste e por montanhas a leste.

Ao contrário do Império Nilfgaardiano, os magos mantinham uma posição alta aqui e até o Imperador era incapaz de ordená-los a fazer alguma coisa - apenas gentilmente pergunte.

Há teorias onde tentam vincular os dois mundos, onde aponta, com todos os paralelos que Nilfgaard tem com Roma, provavelmente havia algum tipo de cultura predecessora que a influenciou como a maneira como os gregos influenciaram os romanos.

A melhor aposta para esse equivalente no mundo Witcher é a Etolia. Quase nada se sabe sobre essa província. Então, basicamente, como eu vejo o Império Etólico poderia ser o Império de Oko Yrrhedesa. O jogo de RPG de Mesa se passa durante as primeiras incursões humanas na área de Yara (na verdade Blesure e Sansretour). Os nilfgaardianos eram apenas um grupo de pessoas à margem deste império defendendo suas fronteiras do sul contra os Seidhe Negros / elfos da floresta, ao longo do tempo se misturando com eles. Quando o Império Etoliano entrou em colapso e entrou em turbulência, alguns grupos navegaram para o norte conquistando Ynis Porhoet e Skellige e depois desembarcaram nos futuros reinos do norte. É a única maneira de explicar a linguagem comum usada em muitas províncias niflgaardianas atuais, exceto talvez Vicovaro, Gemmera e Nilfgaard. A Etolia poderia ser um híbrido grego-romano, explicando por que o latim é usado por pessoas instruídas no norte e no sul e por que o jargão baseado no romance existe em Toussaint. É tudo derivado deste império sem nome.

É uma pena que provavelmente nunca teremos uma resposta canônica e isso é apenas especulação. Interessante é que, quanto ao Império de Yrrhedes, embora publicado na década de 1990, foi realmente escrito no início dos anos 80, antes de Sapkowski começar a trabalhar na Saga completa. Não sabemos até que ponto deve ser considerado "cânone": nomes como "Yarra", "Elfos da Floresta" ou "Breza" chegaram à Saga com mudanças menores ou maiores, mas não vemos orcs nem kobolds sendo uma ameaça perceptível, nem sacerdotisas da natureza montando grifos domesticados (embora eu possa imaginar druidas realizando o segundo).

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